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Saturday 25 December 2010

RITUAL DE SACERDÓCIO NO CANDOMBLÉ DE NAÇÃO KETU.


Odu ejé




Odu ejé, orò odún kéje ou odum ejé são nomes pertinentes a obrigação de sete anos, que pode ocorrer a partir dos sete anos de feitura de santo de um elegun, iaô ou outro iniciado, desde que estes tenham pago suas obrigações de um (1) ano odú Kíní e três anos odú kétà.


Importância


Esta obrigação é uma das mais significativas e impotantes na vida de um iniciado, pelo fato de marcar um novo ciclo, adquirindo posição ou statos na hierarquia familiar do candomblé, pois é um rito de passagem de iaô para ebonmi.


Dependendo do espírito de iniciativa, liderança e aptidão, que esta pessoa tenha no ciclo de convivência do povo do santo, pode ser pronunciada a comunidade, pelo seu babalorixá ou iyalorixá a continuar no ile axé de iniciação, agora como sacerdote ou sacerdotisa, ocupando cargos como iamorô, iyalaxé, sarapembê, iyaefun etc. Ordinariamente se ouve dizer que "fulano de tal" recebeu o cargo na obrigação de sete anos.


Neste sagrado ritual, o novo ebonme estará apto também a tornar-se um Babalorixá ou Iyalorixá para fundar o seu próprio ile axe, dependendo da confirmação no jogo de merindilogun consultado previamente. Daí a obrigação de Odu Ije como é chamada mais popularmente, Odu Èje (referente ao número 7 - Èje) é programado e feito com outro ritual chamado de Oyê.



Foto: Oyè no Ilê Babá Omi.Babalorisá Erick de Osalá ladeado pela Yá Sihá Silvia de Osún e Babá Apokàn da casa, Babalorisá Marcos de Obaluaê.

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